ELEIÇÕES TJPR - Entrevista com o desembargador Gilberto Ferreira

Amapar - Quais fatores motivaram o senhor a se candidatar ao cargo de presidente do TJPR ? Ao observar a sua experiência e a sua trajetória, quais somas à administração do TJPR o senhor acredita que possa trazer ? 

Gilberto Ferreira - Penso que ao assumir o cargo, o juiz assume junto dois deveres: a) o de julgar com retidão e justiça; b) de jamais se negar a servir ao seu Tribunal e de lutar pelo seu engrandecimento.

Foi com esse espírito que desde 1984 até os dias de hoje – e lá se vão mais de 38 anos – caminhei pelas estradas sinuosas – e gratificantes – da atividade jurisdicional. Nesse percurso, servi à Corregedoria da Justiça, com seu juiz auxiliar, fui Diretor Geral da Escola da Magistratura, Presidente da AMAPAR e Presidente do TRE e agora candidatei-me à Presidência do TJ.

Creio que essa experiência administrativa vai me ajudar a tornar o nosso TJPR ainda maior, moderno, e prestador de serviços com qualidade e rapidez à nossa população, nestes tempos tão difíceis pós-pandemia. 

Amapar - Quais são as questões prementes na administração do TJPR e voltadas ao 1° grau que o senhor considera mais urgentes a serem tratadas e resolvidas ? 

Gilberto Ferreira - Para que a magistratura de primeiro grau – assim como a de segundo – possa cumprir o seu papel é necessário que os juízes recebam remuneração digna, tenham acesso a programas de tecnologia de informação que facilitem o exercício de sua atividade, assessoria competente e adequada e respaldo do Estado para, com segurança, poder desenvolver o seu mister.

Amapar - Ao longo dos anos, a Amapar, cada vez mais, tem procurado contribuir com a administração do TJPR, seja na apresentação de requerimentos e sugestões, além de sempre procurar auxiliar a cúpula em demandas consideradas principais para qualificar a prestação jurisdicional e a estrutura de trabalho da magistratura. Como o senhor espera se relacionar com a Amapar ?

Gilberto Ferreira - A Amapar, paradoxalmente, é uma entidade privada que, na sua verdadeira essência, presta um serviço público relevante, pela sua contribuição à melhoria da prestação jurisdicional, seja pela apresentação de sugestões e apoio ao magistrado, inclusive na sua formação por meio da EMAP. Não tenho dúvidas de que a Amapar será, como sempre foi, uma parceira do Tribunal e eu a terei como verdadeira aliada e colaboradora.

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