Eleições: Os desafios das cotas para candidaturas femininas

A Justiça Eleitoral brasileira adere, há algum tempo, a uma série de regras que visam aumentar a quantidade de mulheres candidatas e eleitas em eleições proporcionais. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela lei, a parcela feminina precisa alcançar no mínimo 30% do total de candidatos de cada partido, o mesmo percentual do cálculo de recursos dos fundos aos quais elas devem ter acesso ao concorrer ao pleito. As próximas eleições municipais, que acontecem neste domingo, serão as primeiras após a decisão do Tribunal em punir com mais rigor as fraudes nas cotas de gênero e mecanismos financeiros utilizados por partidos para enfraquecer as candidaturas femininas. O Programa Justiça Para Todos convidou a Juíza da Vara Criminal, Família e Sucessões, Infância e Juventude de Jaguariaíva, Ana Cláudia de Lima Cruvinel para fazer uma análise sobre o tema. Segundo a magistrada, as mulheres são mais da metade da população e também do eleitorado brasileiro, e mesmo assim, a participação feminina na política ainda é muito baixa. A Juíza falou da importância para a sociedade, em fomentar uma maior representação das mulheres na política. Confira aqui a entrevista na integra.

 * Por Patricia Armentano