AMAPAR apresenta requerimento para que juízes votem nas eleições do TJ

Karina Segunda, 31 Março 2014

AMAPAR apresenta requerimento para que juízes votem nas eleições do TJ

 

A diretoria da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR) esteve reunida nesta segunda-feira, dia 31, com o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Guilherme Luiz Gomes, para apresentar um requerimento que objetiva alterar o regimento interno do TJ, com a finalidade de conceder direito de voto aos juízes de 1º Grau nas eleições para formação das cúpulas diretivas da corte. Atualmente, apenas os 120 desembargadores que atuam no Tribunal paranaense podem participar dos pleitos que escolhem os presidentes e vice-presidentes do TJ.

 

Como informou o presidente da AMAPAR, o juiz Frederico Mendes Júnior, proposta similar apresentada pela magistratura paranaense será formalizada por outras associações de magistrados, também nas esferas trabalhista e federal. A frente marca a campanha “Eleições Diretas Já nos Tribunais Brasileiros”, encampada pela AMB e que conta com a participação de entidades que representam juízes de todas as regiões do país. “Não podíamos ficar de fora desse movimento. Há muita discussão para ser realizada sobre a questão, mas mantemos a esperança. Acreditamos que essa ação pode mudar as relações dentro do Judiciário, pois os ventos da democracia chegaram a todas as instituições”, disse Frederico.

 

Também participaram do encontro as magistradas Nilce Regina Lima e Laryssa Copack Muniz, que atuam na vice-presidência da AMAPAR; a integrante do Conselho Fiscal, Jurema Gomes, e o diretor de segurança da entidade, Leonardo Bechara. A reunião foi acompanhada pelo juiz auxiliar da presidência do TJ, Rodrigo Otávio Gomes do Amaral.

 

Presidente do TJ apoia - Em entrevista concedida recentemente para a revista Novos Rumos, publicação da AMAPAR, o atual mandatário do TJ-PR, Guilherme Gomes, disser ser favorável à participação de juízes de primeira instância nas eleições dos Tribunais. “A eleição direta para a cúpula diretiva do Tribunal é matéria que foi aprovada em diversas assembleias da magistratura paranaense. Na qualidade de ex-presidente da AMAPAR, defendo a realização de eleições diretas, em respeito à decisão de minha entidade de classe”, explicou o desembargador.

 

 

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