AMAPAR prestigia a posse do novo desembargador do TJPR, Fábio André Santos Muniz

Rômulo Cardoso Quinta, 09 Setembro 2021

AMAPAR prestigia a posse do novo desembargador do TJPR, Fábio André Santos Muniz

A diretoria da AMAPAR esteve presente, na sexta-feira, dia 3, na posse do novo desembargador do TJPR, Fábio André Santos Muniz.

 

A entidade foi representada no ato pelo magistrado Luciano Carrasco Falavinha Souza, superintendente da JUDICEMED, que fez a tradicional entrega da toga à família do empossado. Também participaram do ato os desembargadores da cúpula do TJPR, demais magistrados e magistradas, familiares do novo desembargador e amigos.

 

As contribuições de Fábio Muniz como juiz auxiliar na cúpula do TJPR, em diversas oportunidades, foram enaltecidas pelo representante da AMAPAR. “Admiração é, dos sentimentos, o que aqui mais me estimula. Admiração, sim, e respeito, diante da indiscutível capacidade técnica demonstrada pelo Juiz Fábio Muniz, não só durante sua atuação na administração deste Tribunal, como sua indiscutível qualidade de trabalho no exercício da magistratura”, salientou.

 

Luciano Falavinha aproveitou a oportunidade, ao representar a AMAPAR, para enaltecer a magistratura do Paraná. “Não esmorecendo, muitos juízes trabalhando acima de sua capacidade aumentaram sua produção, valendo a pena anotar, por exemplo, aqui o duro trabalho das juízas com filhos pequenos, as quais devem se sobressair para atender a todas as demandas no trabalho ou em casa. Sem contar os demais juízes que se esforçam diuturnamente a trabalhar mais que antes para dar conta o alto número de feitos em andamento”, apontou.

 

posse muniz dois site

 

Em seu discurso de posse, o novo desembargador Fábio Muniz fez a leitura uma carta escrita por seu pai, o também desembargador e professor, Francisco José Ferreira Muniz, quando da sua aposentadoria em 1995: “Volvidos mais de vinte anos de ditadura, restou-nos uma sociedade de vários milhões de brasileiros que vivem em níveis de pobreza absoluta. Assiste-se a apologia insensata de subordinar tudo aos desígnios da economia e ignoram-se os valores de ética e do direito. (...). Nesse contexto, temos a obrigação de assumir uma ética de responsabilidade perante os mais humildes, com este tempo e este país”.

 

O desembargador Fábio Muniz explicou aos presentes que a escolha pela leitura da carta encontra razão diante da crise moral e política que se abate sobre a nação. “Esta deve ser enfrentada com a defesa intransigente do Estado Democrático de Direito, das garantias e direitos fundamentais de todos os cidadãos”, acrescentou.

 

Ao encerrar a solenidade, o presidente do TJPR, desembargador José Laurindo de Souza Netto falou do atual papel do Judiciário. “Precisamos olhar para o outro além do papel, além da tela do computador. Não podemos permitir que as mazelas sociais sejam normalizadas, não podemos ficar alheios a elas. Afinal, a nossa profissão é aquela que garante a realização da Justiça”, pontuou.

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