Autoridades afirmam a necessidade de efetivar o cadastro nacional de adoção durante workshop do CNJ na AMAPAR

Rômulo Cardoso Sexta, 04 Agosto 2017

Autoridades afirmam a necessidade de efetivar o cadastro nacional de adoção durante workshop do CNJ na AMAPAR

Durante a quinta e sexta-feira, dias 3 e 4 de agosto, o auditório da sede administrativa da AMAPAR, em Curitiba (PR), foi palco para o workshop do CNJ “Um debate sobre a Proteção Integral da Infância e da Juventude”.

 

Como estipulado na programação, a magistratura e demais profissionais da área da Infância e da Juventude participaram de discussões, painéis expositivos, apresentação de boas práticas e conferências sobre o tema central.

 

A abertura do encontro contou com a participação do corregedor-geral do CNJ, o ministro João Otávio de Noronha (STJ), que fez pronunciamento com foco na importância das informações para dar efetividade ao cadastro nacional de adoção. “Informação nos dias atuais é o mais importante vetor da gestão. Só pode administrar bem quem administração tem. E essa informação precisa ser catalogada”, comentou.

 

Maria Tereza Uille Gomes, que construiu carreira no Ministério Público do Paraná e agora atua como conselheira do CNJ, reiterou as observações do corregedor Noronha, sobre a necessidade de aprimoramento do cadastro nacional de adoção para todos os partícipes dos processos – pais, crianças, adolescentes e profissionais da área. “Nós precisamos nos organizar e fazer com que esse cadastro seja efetivo”, disse.

 

corregedor cnj amapar

Corregedor João Otávio de Noronha (CNJ e STJ) foi recepcionado na AMAPAR por diretores da entidade e pela cúpula do TJ-PR. 

 

MAGISTRATURA E CNJ

 

Ao representar a entidade anfitriã, o presidente da AMAPAR, Frederico Mendes Junior, agradeceu a participação dos representantes do CNJ, da cúpula do TJ-PR e também da AMB, entidade da qual faz parte, além dos demais participantes e apoiadores. O magistrado ressaltou a receptividade e apoio do corregedor Noronha - que tem prestigiado eventos onde a AMAPAR organiza - e o atual trabalho da AMB. “A AMB tem feito uma atuação constante, uma atuação política forte e que deixa a todos nós orgulhosos”, lembrou o magistrado, atual coordenador da Justiça Estadual da entidade nacional de representatividade da magistratura.

 

Também presente, o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, afirmou que a entidade tem atuado no estreitamento de laços com entidades que trabalham na área foco do workshop, como a Associação Brasileira do Magistrados da Infância e Juventude (ABRAMINJ). “Fizemos, recentemente, uma reunião com o presidente da ABRAMINJ, inclusive para estreitar os laços entre as entidades para que as iniciativas na área da Infância e Juventude contêm com a integração das entidades”, informou.

 

A abertura do workshop também teve a participação e pronunciamentos de representantes da cúpula administrativa do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). O presidente Renato Bettega destacou o compromisso da instituição, como os investimentos em equipamentos e concursos para profissionais da área da Infância e Juventude. “Enfim, busca-se introduzir uma cultura de priorização da Infância e Juventude”, afirmou.

 

O cadastro nacional de adoção voltou a ser tratado como prioridade, quando o corregedor-geral do TJ-PR, Rogério Kanayama, fez uso da palavra. “Cujo intuito é agilizar o processo de adoção e torna-lo mais transparente. O que deverá atender de forma mais efetiva as necessidades dos magistrados e dos demais usuários do sistema”, comentou.

 

Confira aqui a programação e respectivos conferencistas. 

 

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