Diretoria da AMAPAR acompanha em Florianópolis a sétima edição do programa da AMB “Diálogos da Magistratura”
Rômulo Cardoso Terça, 03 Setembro 2024
A diretoria da AMAPAR prestigiou em Florianópolis (SC), na sexta-feira, a sétima edição do importante programa da AMB “Diálogos da Magistratura”, que tem como convidado especial o presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso. A agenda na capital catarinense também oportunizou um encontro com a cúpula diretiva do TJSC.
Representaram a AMAPAR nos encontros o presidente Marcel Ferreira dos Santos e o vice-presidente da entidade, Clayton de Albuquerque Maranhão - ambos também diretores na AMB.
A iniciativa, inédita no Judiciário, tem proporcionado encontros da magistratura com o presidente do STF e do CNJ para uma escuta ativa, sem intermediários, sobre as condições da carreira, as dificuldades da prestação jurisdicional e as perspectivas para a melhor administração da Justiça.
O programa, idealizado pela AMB, vem sendo realizado em parceria com o STF e o CNJ, com o apoio das associações regionais. A primeira e histórica edição foi realizada em março deste ano, na sede da AMAPAR, em Curitiba.
O Presidente da AMB, Frederico Mendes Júnior, falou sobre o ineditismo do programa.
“A ideia desse programa é fazer uma escuta ativa para que o presidente do STF e do CNJ possa ouvir a magistratura, os juízes que estão na linha de frente da prestação jurisdicional, para tentar buscar soluções que aperfeiçoem e melhorem o Judiciário, contribuindo para que a magistratura encontre o seu caminho”, declarou.
O ministro Barroso apresentou os projetos que constituem os pontos altos de sua gestão. Também respondeu questões, interagiu com os magistrados e, ao final, agradeceu pela participação. “Ouvi todas as sugestões e volto a frisar: em minha gestão, o CNJ não é o fiscal do salão; somos parceiros da magistratura”, salientou.
Na visita institucional ao TJSC, Barroso elencou as últimas ações adotadas pelo CNJ, destacando a criação do Exame Nacional da Magistratura. Mencionou os esforços para melhorar a comunicação do Judiciário com a sociedade, como o Pacto pela linguagem simples.
“Estou no STF há 11 anos, e sempre gosto de dizer que a vida do juiz é mais difícil. Diferentemente do advogado, o juiz tem que ouvir todas as partes e tem dúvidas. Sou muito feliz na Magistratura e tenho me empenhado para prestigiar e melhorar a eficiência da Justiça brasileira”, disse.