Presidente da AMB destaca que é o juiz quem primeiro percebe as transformações do litígio no Brasil

Rômulo Cardoso Quarta, 17 Setembro 2014

Presidente da AMB destaca que é o juiz quem primeiro percebe as transformações do litígio no Brasil

Ao fazer uso da palavra durante o ato pelas eleições diretas nos tribunais, organizado em Curitiba, na segunda-feira (15), pela AMAPAR, APAJUFE e AMB, o presidente da AMB, João Ricardo Costa, criticou o autoritarismo no Poder Judiciário, ao excluir a participação do primeiro grau nas eleições que determinam as cúpulas diretivas das cortes. “Não conseguimos, por completo, desmanchar os resquícios de autoritarismo dentro do estado brasileiro, que está no Poder Judiciário brasileiro. Poder que vem demonstrando ser o mais exigido e importante”, comentou.

O dirigente da AMB também reiterou o objetivo do ato, que está voltado para qualificação do sistema de Justiça, pois, segundo o magistrado, o fenômeno do litígio é muito mais evidente no 1º grau. “Quem sabe o que acontece no país, em termos de Judiciário, é o juiz de 1º Grau. É ele quem recebe toda a demanda da Justiça no Brasil e percebe todas as transformações do litígio no cotidiano”, disse.

Ao comentar da mudança legislativa, de caráter constitucional, João Ricardo lembrou que o sistema não admite nenhum poder fechado, hermético, sem transparência ou participação. “Nenhum poder exclusivo, no sentido de não incluir. O nosso sistema constitucional – não o dispositivo - admite a eleição direta para presidentes dos tribunais. Essa é a leitura que fazemos. Nós julgamos assim”, lembrou.

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