Programa de acolhimento familiar, coordenado pelo juiz Sergio Kreuz, é o mais efetivo do País
Rômulo Cardoso Terça, 15 Abril 2014
Com 352 jovens atendidos, o Paraná é o estado que mais tem crianças e adolescentes amparados pelo “Programa Acolhimento Familiar”. Pela iniciativa, em vez de permanecerem em abrigos, os meninos e meninas órfãos ou afastados dos pais podem ser acolhidos por outra família, até serem encaminhados à adoção ou que tenham condições de voltar a viver com parentes. A modalidade é considerada uma alternativa mais humanizada de proteção aos jovens.
Segundo dados do Ministério de Defesa Social (MDS), de cada quatro acolhimentos familiares ocorridos no país, um está no Paraná. Até estados mais populosos, como São Paulo e Minas Gerais, ficam para trás. O principal exemplo de sucesso do programa é Cascavel, onde 80% dos acolhidos – pouco mais de 140 crianças e adolescentes – não estão em instituições, mas convivendo com outras famílias, por meio da iniciativa. A cidade faz parte do “Acolhimento Familiar” desde 2006, quando esta modalidade de amparo foi incluída na Lei de Adoção.
“Essas crianças e adolescentes não podem viver até a maioridade nas instituições. Precisam experimentar a convivência familiar, numa família organizada”, apontou o juiz Sérgio Luiz Kreuz, que há 17 anos atua na Vara de Infância e Juventude de Cascavel. O sonho do magistrado é zerar o número de acolhimentos em instituições na cidade.
Clique aqui para ver a matéria na íntegra, publicada nesta terça-feira (15) na Gazeta do Povo.