Rei Pelé visita a AMAPAR e comenta momentos marcantes da carreira

Magistrados na foto, da esq. para a dir.: Eduardo Lourenço Bana, Guilherme de Paula Rezende, Wellington Emanuel Coimbra de Moura, Carlos Alberto Costa Ritzmann, Luiz Carlos Gabardo, Jederson Suzin e Geraldo Dutra de Andrade Neto. 

A maior autoridade do futebol de todos os tempos, o rei Pelé, fez uma visita histórica à sede da AMAPAR na noite de quinta-feira, dia 14. Recepcionado pelo presidente da entidade, Geraldo Dutra de Andrade Neto, Pelé posou para fotos, concedeu autógrafos e brincou muito com as crianças presentes.

A passagem do rei do futebol por Curitiba esteve concentrada na divulgação do Programa Esportivo Lúdico Educacional (PELE), que foi elaborado com supervisão de Pelé e busca a inclusão social, promoção do rendimento escolar e a universalização e o desenvolvimento da prática esportiva no Brasil. No Paraná, o programa iniciará em escolas de Foz do Iguaçu.

Ao falar da visita do ilustre convidado, Geraldo Dutra ressaltou a importância de Pelé para o esporte e também de estar à frente de projetos sociais. “Foi um grande satisfação receber o Pelé na AMAPAR. Oportunidade em que os associados puderam manter um contato mais próximo com o rei do futebol e conheceram histórias da carreira deste grande personagem e jogador brasileiro. Além de apresentar parte da carreira, Pelé demonstra também a sua preocupação social, inclusive com este projeto social importante em Foz do Iguaçu, minha comarca de origem”, destacou.

HISTÓRIA E EMOÇÃO

Pelé esteve no auditório da AMAPAR, onde os presentes assistiram no telão as principais etapas da carreira do protagonista da noite, que comentou, de forma descontraída, várias passagens históricas nos gramados pelo mundo.

Fatos como o dia em que Pelé parou uma guerra no continente africano, os mais de mil gols, a conquista de três copas do mundo e também as lágrimas fizeram parte da conversa. O maior jogador de futebol de todos os tempos se emocionou durante o evento na AMAPAR, ao rever o vídeo de sua volta olímpica, que marcou a despedida com a imortal camisa 10 canarinho.

Pelé também lembrou do pai, Dondinho, que foi um jogador destacável. “Ele tem um recorde que eu não consegui, que foram cinco gols de cabeça em uma mesma partida”, revelou.

A talvez mais expressiva seleção de todos os tempos, a da Copa de 1970, no México, também foi lembrada por Pelé, que definiu como a melhor da história. “Essa seleção deu quase tudo certo. Muitas vezes, quando tivemos outras seleções, excelentes, mas não ganhamos o campeonato. A de 1982 foi uma pena”, afirmou. O quase imbatível time do Santos, que projetou Pelé para o mundo, também não ficou de fora dos comentários do Rei. “Só faltou jogar na lua”, brincou.