TJ do Paraná cumpre com sobras meta 1 do CNJ e tem o melhor desempenho entre os de grande porte

Rômulo Cardoso Quarta, 16 Abril 2014

TJ do Paraná cumpre com sobras meta 1 do CNJ e tem o melhor desempenho entre os de grande porte

Novo ranking divulgado na terça-feira (15), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aponta que os juízes do Paraná cumpriram com sobras a meta 1 do CNJ de 2013, que determinava julgar mais processos que a quantidade de ações apresentadas à Justiça no ano passado.

Os magistrados que atuam no estado julgaram no ano passado 892.373 processos e receberam 797.325 – números que representam o cumprimento da meta em 111,92%.

O Paraná ficou com o segundo lugar no ranking, apenas atrás do estado do Sergipe. Ao fazer comparação com outros tribunais de grande porte, o TJ paranaense é o primeiro colocado, tendo o Rio de Janeiro, que cumpriu 97,31% da meta 1, na segunda posição, mas sem atingir a totalidade da meta estipulada pelo Conselho.

Para o presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR), Frederico Mendes Júnior, os dados refletem a dedicação e compromisso da magistratura paranaense com os jurisdicionados. “Nossos magistrados trabalham todos os dias até o período da noite, finais de semana, para que um número maior de casos possam ser resolvidos com Justiça e em tempo razoável, como determina a Constituição Federal”, afirma.

O representante da AMAPAR também aponta que os dados de 2013 refletem a realidade do Poder Judiciário no Paraná – não o resultado divulgado recentemente. Para ele, além do trabalho efetivo realizado pelos colegas paranaenses, merecem destaque as recentes administrações do TJ paranaense, com investimentos no 1º grau de jurisdição, que traduzem o resultado expressivo atingido pelo Paraná. “O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Guilherme Luiz Gomes, é um homem comprometido com o aperfeiçoamento da jurisdição e com a população do Paraná, e sabe que resultados como este somente são possíveis com estrutura de trabalho adequada e remuneração condizente com a importância das funções - daí, inclusive, o maciço investimento no 1º grau de jurisdição”, comenta Frederico.

CNJ – Notícia divulgada na terça-feira (15) no site do CNJ – www.cnj.jus.br – aponta que apesar de os juízes produzirem anualmente cada vez mais decisões, o crescente volume de processos novos que chegam todos os anos aos tribunais ainda impede a redução do acervo de ações judiciais. Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que, embora os juízes tenham dado decisão sobre 17,8 milhões de ações ao longo de 2013, a quantidade de processos que passaram a tramitar no ano passado foi ainda maior, aproximadamente 19,4 milhões.

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