TJ-PR - Com passagem para o prédio anexo, Palácio da Justiça é reinaugurado depois de grande reforma e preserva elementos originais

O Tribunal de Justiça do Paraná fez na quinta-feira (10) a cerimônia de reinauguração do Palácio da Justiça, sede principal do Judiciário paranaense. O prédio, projetado na década de 1950, foi totalmente reformado e manteve as características históricas, pois a edificação é tombada pelo Patrimônio Cultural Estadual, que acompanhou de perto a execução das obras.

O rito de inauguração, com descerramento de placa e esclarecimentos sobre o projeto e evolução de toda obra foi acompanhado, no auditório do TJ-PR, por diversas autoridades, como membros da cúpula diretiva, demais desembargadores, representantes do Legislativo e Executivo, além de demais membros da comunidade jurídica paranaense.

Ao discursar na solenidade, o presidente do TJ-PR, Paulo Roberto Vasconcelos, fez um breve histórico dos 125 anos da instituição e salientou a importância da reforma. “É um momento de muita emoção. Estamos hoje entregando instalações fantásticas, uma das melhores do País, o que torna o Paraná uma referência nacional”, afirmou Vasconcelos.

O presidente da AMAPAR, Frederico Mendes Junior, foi convidado a falar aos presentes na inauguração e deu ênfase à importância histórica do Palácio da Justiça. “Este prédio traz em si uma tradição e uma herança. Diz muito sobre quem somos como instituição centenária da República. Por aqui já passaram homens e mulheres que fizeram o Paraná e o Brasil melhores. Gente que dedicou a vida à nobre causa de distribuir Justiça. Suas paredes, agora renovadas, estão impregnadas com esse sentimento”, pontuou.

“Não se pode dizer como a vida é , como a sorte ou destino trata as pessoas, a não ser contando a história”, declarou Frederico, ao lembrar a célebre escritora alemã Hannah Arendt, em alusão ao espírito de renascimento com a reinaugração do prédio, além da preservação dos momentos do Poder Judiciário ao longo da história.

Palácio reaberto

No prédio histórico ficarão 82 gabinetes, além da presidência do TJ-PR, no primeiro andar.

Demais direções e departamentos permanecem no anexo.

A edificação, que é tombada, preserva elementos originais, como os tacos de imbuia, ladrilhos e pastilhas, que foram reaproveitados, ao cumprir exigência do Conselho de Patrimônio Histórico.

Outro detalhe são as passarelas, nos onze andares e que ligam os dois prédios que compõem o Palácio da Justiça.