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06
Dezembro
2012

Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar visita Comarca de Ponta Grossa

15:06 hs

Nesta quarta-feira, dia 5, as representantes da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID), estiveram na cidade de Ponta Grossa, interior do Estado, para conhecer um projeto que pretende trabalhar com os autores de violência doméstica.

O programa idealizado pela juíza Laryssa Angelica Copack Muniz vai realizar cursos com os autores de violência doméstica, com o objetivo de trabalhar a situação de maneira diferenciada. “A novidade é o tratamento do agressor, não adianta apenas sentenciar, temos que dar efetividade à prestação jurisdicional nos casos de violência doméstica. De acordo com estudos realizados pelo professor Sérgio Barbosa, de São Paulo, que veio dar um curso aqui no município e preparou a equipe para atuar neste projeto, o índice de reincidência cai para 5% quando os agressores são incentivados a refletir sobre o ocorrido”, esclareceu a magistrada.

O ‘Grupo de Reflexão e Reeducação de Agressores’ vai iniciar os trabalhos a partir de janeiro de 2.013, e conta com o apoio e parceria da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que irá ceder o espaço para as aulas e também os professores que irão atuar no projeto. Entre os docentes que vão trabalhar no grupo estão o psicólogo Luis Renato Berteli, o advogado Rauli Gross e o senhor Antônio Fernandes de Oliveira (voluntário).

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Apresentação do Projeto

A professora Luana Márcia de Oliveira, da UEPG, conversou durante uma hora com as representantes da CEVID e apresentou o projeto. Ela explicou sobre o funcionamento do curso, quais os objetivos deste trabalho, e ainda ressaltou a sua efetividade já que em alguns Estados o mesmo é eficaz e possui resultados positivos.

O Curso de reeducação para autores de violência doméstica atenderá réus com sentença penal condenatória transitada em julgado, onde a pena privativa de liberdade fora convertida em restritiva de direitos consistente à presença obrigatória no curso, por prazo mínimo de 04 meses.

Estiveram presentes acompanhando a explanação, a desembargadora Denise Kruger Pereira e a juíza Luciane Bortoleto, ambas da CEVID, a juíza idealizadora do projeto, Laryssa Angelica Copack Muniz; professores, alunos e a imprensa local.

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