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24
Junho
2013

Maringá: dezenas de interdições realizadas durante o ‘Justiça no Bairro’

16:14 hs

sala interdição

Na sala destinada aos processos de interdição, em três dias de evento (20,21 e 22/06), foram efetuados 60 atendimentos. A equipe do ‘Justiça no Bairro’ em conjunto com os alunos da UniCesumar e o médico do Exército, Guilherme Telles Hahn, estavam trabalhando para que os jurisdicionados de Maringá pudessem ter a situação resolvida de imediato.  

interdição ana paula

A dona de casa Ana Paula Rodrigues da Silva já tinha solicitado na Justiça a interdição do pai, que sofreu um AVC e está impossibilitado de andar e se locomover há mais de um ano. Ela contou que no mês de abril (2013) foi marcada a audiência, mas não foi possível transportar o pai dela. Na quinta-feira, dia 20 de junho, a família recebeu em casa um médico, uma psicóloga e uma assistente social que realizaram o parecer psicossocial e o laudo médico do interditando. Após ter sido formalizada a avaliação Ana Paula veio até a sede do evento, na UniCesumar, para finalizar o processo. “O atendimento foi rápido e bom, agora estou mais tranquila”, disse a dona de casa.

Para a advogada Tania Cristina Ceccatto Gonçalves de Paula que acompanhou a demanda o atendimento foi de excelência. “Estou participando do projeto pela primeira vez, e não imaginava que ia sair daqui com todos os papéis e com o processo extinto. O trabalho prestado aqui foi excelente”.

interdição leonice

No sábado (22) a procura por atendimento foi intensa, apenas neste dia foram realizadas aproximadamente 30 interdições. A diarista Leonice Jacob foi um dos casos solucionados pelo projeto. Ela veio fazer a interdição da filha, que embora maior de idade, é portadora da síndrome de Down. “Eu estou já há um ano tentando resolver a situação da minha filha. O pai dela faleceu e preciso fazer o inventário. O meu advogado me trouxe aqui e consegui atendimento, passei pela perícia médica e agora vou receber todos os documentos. Foi uma luz que surgiu no meu caminho, dou nota 10 para este trabalho”, afirmou a diarista.

Alunos atuantes

A estudante de serviço social da UniCesumar, Thais Helena Zago Alves, acompanhou as visitas residenciais nos casos de interdição. Ela participou de todos os procedimentos até a finalização do atendimento com a audiência. Segundo ela foi de grande valia, uma experiência que não é proporcionada na universidade. “A gente não tem a oportunidade de acompanhar isto na universidade. Os ensinamentos são mais teóricos, não temos a prática. Com o projeto ‘Justiça no Bairro’ foi possível precisar o trabalho de cada um dos profissionais de saúde, e verificar que a interdisciplinaridade é fundamental nos casos de interdição”, destacou.

Equipe

interdição equipe

Estavam responsáveis pelos processos de interdição as servidoras públicas do Tribunal de Justiça, Maxine Ethel Bueno Netto, Lilian Nataly Pereira, Juliana Rocha da Luz e Carmem Terezinha de Oliveira; o médico do Exército, Guilherme Telles Hahn e as alunas da UniCesumar, Geisa Sabrina de Brito Oliveira, Rosemeri de Almeida e Angela Regina da Silva. Também participou ativamente do evento a coordenadora do curso de Serviço Social da UniCesumar, professora Maria Cristina Araújo de Brito Cunha. 

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