Os reflexos do agravamento pandêmico no Sistema de Justiça

Jeremy Quinta, 13 Janeiro 2022

Os reflexos do agravamento pandêmico no Sistema de Justiça

Tema:

Justiça

Entrevistado:

Clayton de Albuquerque Maranhão

O Paraná acaba de declarar estado de epidemia de H3N2, vírus da gripe Influenza. O aumento no número de casos diários de H3N2 e óbitos em decorrência da doença levaram a esta decisão do Governo Estadual. Dados divulgados esta semana pelo Ministério da Saúde mostram um crescimento de 134,2% no número de contaminações por coronavírus no intervalo de 7 dias, de 24 a 30 de dezembro, em comparação com os dados de 17 a 23 do mesmo mês. E os casos ativos de Covid-19 aqui em Curitiba, com a proliferação da variante Ômicron, principalmente durante as festas de fim de ano, fizeram saltar de 1,6 mil diagnósticos a 8 mil em uma semana. Será que o Brasil corre o risco de uma nova onda de Covid, assim como a Europa? Situação, de gravidade atípica, que pode gerar reflexos ainda imensuráveis nas ordens social e econômica e acarretar crise no sistema público e privado de saúde - como já vem acarretando - assim como no ordenamento político-jurídico como um todo. Segundo o Desembargador Clayton de Albuquerque Maranhão, este é um momento crítico que desafia as autoridades, o Sistema de Justiça e a população a continuarem com as medidas adotadas de superação. De acordo com o magistrado, o esforço do Judiciário Estadual, desde o início da pandemia, vem garantindo um dos mais importantes direitos fundamentais do cidadão: o acesso à Justiça.O Desembargador falou sobre o protagonismo da Magistratura nos últimos dois anos junto à população.  Confira aqui a entrevista na integra.

 * Por Patricia Armentano

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