Setembro Verde: Doar órgãos e tecidos é salvar vidas

Um tabu ainda para muitas famílias, a doação de órgãos e tecidos, além de ser um ato de amor ao próximo, pode salvar vidas. Para muitos que aguardam na fila de espera de um transplante, essa é a única chance de recomeço. E, para chamar a atenção de todos para a causa, a bandeira “Setembro Verde”, trouxe como mote a conscientização e esclarecimento da população sobre o tema. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o 2° maior transplantador do mundo e referência mundial nessa área. O Paraná é líder nacional em doações de órgãos e tecidos, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. O número de doações no Estado é de 33 por milhão de habitantes, mais que o dobro da média do Brasil, que fechou o primeiro semestre com 13,7. Neste ano foram 275 doações efetivas, que resultaram em 462 transplantes de órgãos e 501 transplantes de córneas. Mas apesar dos bons números, o Estado ainda tem mais de duas mil e 400 pessoas na fila de espera. E apesar de ser um tema amplamente divulgado, ainda há muitas dúvidas da população sobre o assunto. Para esclarecer o tema, na Semana Nacional de Doação de Órgãos, o Programa Justiça Para Todos conversou com a médica do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Clínicas e professora do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná, Dra. Camila Girardi Fachin, ex-coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante da UFPR.   Confira aqui a entrevista na integra.

 * Por Patricia Armentano