AMAPAR completa 61 anos e promove diálogo aberto entre magistrados e membros do CNJ

Rômulo Cardoso Terça, 14 Agosto 2018

AMAPAR completa 61 anos e promove diálogo aberto entre magistrados e membros do CNJ

Evento organizado pela AMAPAR, durante os dias 9 e 10 de agosto, em Foz do Iguaçu, proporcionou verdadeiro diálogo institucional entre a magistratura paranaense e conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

A AMAPAR completou no sábado (11) 61 anos de fundação e conferiu a oportunidade de magistrados e representantes do CNJ debaterem temas em voga no Judiciário, como a bandeira constante na luta associativa, que é a priorização do 1o grau. Questões atuais, como a judicialização da saúde e o uso da inteligência artificial na promoção de Justiça também estiveram na pauta de exposições.

 

Anfitrião do “Diálogo Institucional entre a magistratura e CNJ”, o presidente da AMAPAR, Geraldo Dutra de Andrade Neto, que é juiz em Foz do Iguaçu, destacou a possibilidade conferida de dialogar abertamente com conselheiros.

 

“Conhecer os conselheiros, saber o que pensam, quais suas novas tendências e atualizar os magistrados. Deixar esta mensagem para a magistratura de que podemos acessar o conselho, que, inclusive, tem voltado seus olhos para a magistratura de primeiro grau”, afirmou.

 

Membros da cúpula diretiva do TJ-PR também estiveram em Foz para o encontro. O presidente Renato Bettega destacou à imprensa a consolidação democrática do Judiciário com a oportunidade. “O presente encontro certamente contribuirá para o fortalecimento das relações institucionais, respeitosas e republicanas entre o Conselho e a Magistratura paranaense”, comentou.

 

Ao lembrar do primeiro encontro com membros do CNJ, realizado em 2017, também pela AMAPAR, o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, ressaltou o bom momento da relação entre Magistratura e Conselho. “Já tivemos momentos difíceis no CNJ. Hoje, temos um conselho extremamente aberto ao diálogo”, afirmou.

dialogo cnj 2018

OPORTUNIDADE

 

A assessoria de imprensa da AMAPAR fez contato com diretores da entidade que participaram do encontro e colheu opiniões, reiteradas, observadas à aproximação entre magistratura e CNJ.

 

A juíza Luciana Luchtenberg Torres Dagostim falou da importância do encontro, organização e acolhida da AMAPAR aos magistrados. “Esse contato mais próximo com os conselheiros possibilitou troca de experiências e, mais que isso, o conhecimento, por nós juízes, das opiniões e posicionamentos de seus condutores. Além disso, a participação da AMAPAR na organização e acolhimento dos magistrados foi fundamental para que o evento se tornasse produtivo, com a busca incessante do aperfeiçoamento e integração de seus associados”, disse.

 

Também membro da diretoria, o juiz Adriano Scussiatto Eyng ratificou o ponto primordial, de oportunidade conferida aos associados. “Para a magistratura paranaense conhecer com maior profundidade as medidas adotadas pelo CNJ na gestão e planejamentos estratégicos do Poder Judiciário, a exemplo da priorização da primeira instância e dos sistemas eletrônicos para a coleta de dados do Judiciário, o que é imprescindível para definir as políticas futuras de atuação no intuito de aprimorar o serviço judiciário”, explicou.

 

O magistrado Rafael Altoé, diretor da AMAPAR e presente no encontro destaca como exemplos de temas sensíveis, debatidos pelos presentes, as importantes informações trazidas a respeito dos mecanismos de aprimoramento para o tema da judicialização da saúde e, principalmente, os detalhamentos referentes à política de estruturação do Poder Judiciário.

 

“Se não bastasse, a exposição dos temas de maneira presencial proporcionou uma rara visão quanto à administração judiciária, assegurando, ainda, a recíproca troca de informações entre o CNJ e a magistratura paranaense, o que contribuirá para a melhor escolha das medidas a serem adotadas. Por fim, a participação de vários colegas de diferentes comarcas, com o importante apoio do Tribunal de Justiça, contribuirá para que as informações atinjam todo o Estado, tornando o debate ainda mais qualificado. Por todas essas razões não tenho dúvidas de que grandes avanços serão conquistados pela magistratura paranaense, a partir das bases construídas no evento”, afirmou.

 

PRESENÇAS 

 

Também presentes, ao lado de diretores da AMAPAR, o coordenador de Justiça Estadual da AMB, Frederico Mendes Júnior, a 2ª vice-presidente do TJPR, desembargadora Lídia Maejima, os conselheiros do CNJ, Henrique de Almeida Ávila, Francisco Luciano de Azevedo Frota, Arnaldo Hossepian, Maria Tereza Uille Gomes e Márcio Schiefler Fontes, a presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, e o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), Wilton Müller Salomão.

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