AMAPAR e Judicemed apresentam pesquisa sobre a saúde mental da Magistratura Paranaense
Rômulo Cardoso Sexta, 27 Junho 2025
A pesquisa de saúde mental foi apresentada durante a Reunião de Diretoria e Encontro de Coordenadorias da AMAPAR.
Nos próximos dias a AMAPAR e a JUDICEMED encaminharão uma pesquisa exclusiva, dedicada à saúde mental e bem-estar da magistratura paranaense. Um trabalho de fôlego, que permitirá melhor conduzir a atuação das diretorias e colocar em prática ações e dar a devida atenção a um tema tão sensível que é a saúde mental de associados e de associadas.
A apresentação da pesquisa foi feita na reunião de diretoria, também marcada pelo encontro de coordenadorias, que ocorreu na quarta-feira, na sede administrativa da AMAPAR.
“Um dos pontos focais da minha campanha consistiu em trabalhar temas relacionados à saúde mental da magistratura. A nossa ideia é jogar luzes a um tema que é preocupante e silencioso”, apontou o presidente da AMAPAR e da JUDICEMED, Marcel Ferreira dos Santos, ao falar da importância da pesquisa. O magistrado também ressaltou a oportunidade de lançar a pesquisa na reunião de coordenadorias para que os representantes possam propagar a relevância da participação da magistratura paranaense.
“A pesquisa tem um rigor científico enorme, que pode levar a magistratura a um conhecimento e autoavaliação. Com base no resultado poderemos promover um diálogo institucional com o Tribunal para melhorar as condições de trabalho e o tratamento direcionado aos magistrados e às magistradas”, completou o presidente Marcel Ferreira dos Santos.
A participação na pesquisa será totalmente anônima e contará com mais de 60 perguntas objetivas, que delimitarão as ações de saúde e bem-estar. O anonimato e a importância da participação foram enfatizados na reunião pela médica superintendente da Judicemed, Anna Carolina Miranda Petry. Ela também apontou que casos relacionados à saúde mental são, com larga escala, no âmbito da Judicemed, os mais complexos. “Com a pesquisa conseguiremos perceber onde a magistratura do Paraná está inserida”, pontuou.
Convidada para falar sobre o tema, a médica especialista, Carolina Gomes Gonçalves, esclareceu a relevância da pesquisa como ponto de partida de todas as ações. “Saúde mental e doenças mentais sempre sofreram um estigma. São assuntos que as pessoas não gostam de falar e não temos muitos dados. Para termos algo palpável e começarmos a ajudar as pessoas, na qualidade de vida e na qualidade de trabalho, nós precisamos desses números. Portanto, responder a pesquisa é muito importante para as próprias pessoas”, explicou.