AMAPAR faz reunião de diretoria que marca os primeiros 100 dias da atual gestão

COESÃO - AMAPAR reuniu cerca de 60 diretoras e diretores para reunião que tratou de pautas legislativas e assuntos internos.

 

A Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR) fez na segunda-feira, dia 14, na sede administrativa, em Curitiba, a primeira grande reunião oficial de diretoria, que marca os primeiros 100 dias de gestão, como ressaltou o presidente da entidade, Geraldo Dutra de Andrade Neto.

 

“É importante que a AMAPAR tenha uma diretoria coesa. O presidente não consegue fazer tudo sozinho”, pontuou o magistrado.

 

Ele também agradeceu o apoio da diretoria e dos associados. Cerca de 60 diretores se deslocaram das mais diversas regiões do estado para a reunião. “Estamos aqui para trabalhar para toda a magistratura, sempre com a consciência de que não é possível fazer tudo, mas temos que tentar sempre o melhor para os associados, para a nossa associação, enfim, para a magistratura”, enfatizou Geraldo Dutra.

 

Na pauta do encontro, além de assuntos internos, referentes ao patrimônio da entidade, alguns diretores relataram suas atividades, como nas pastas de segurança, convênios, Sersocial, arquivo e memória, cultura (palestras jurídicas), revista judiciária, além da Judicemed.

 

Foi realizado também um panorama dos últimos requerimentos apresentados pela AMAPAR ao TJ-PR. Alguns em tramitação e outros deferidos. Pleitos atuais da entidade versam sobre a possibilidade de realizar o teletrabalho, a contratação da força de trabalho dos juízes substitutos, a extensão das licenças maternidade e paternidade no caso de internamentos e a compensação do recesso – este com êxito recente em prol da magistratura.

 

“Toda movimentação ou deferimento comunicamos por boletim, para manter todos informados, enfim, a atividade da AMAPAR de requerer o que é necessário, para melhorar a atividade jurisdicional”, explicou Geraldo Dutra.

 

O mandatário da entidade também fez um resumo da intensa atividade de acompanhamento nas casas legislativas em Brasília, com pautas em evidência, como a ajuda de custo para moradia e as PECs, como a Valorização por Tempo de Magistratura (VTM), que estão paralisadas em decorrência da intervenção federal no Rio de Janeiro.

 

Também foi comentado sobre as últimas negociações para a redação da resolução que trata da gratificação por acúmulo de função. “Não estamos querendo nada além daquilo que outros ramos da justiça já percebem, inclusive, há muitos anos”, afirmou o dirigente da AMAPAR.

PATRIMÔNIO E IMÓVEIS

Três itens da pauta, referentes aos imóveis da AMAPAR, foram aprovados de forma unânime. O primeiro trata da locação da sede social do bairro Pilarzinho, a “Casa do Magistrado”, que trará economia à entidade, cerca de R$ 200 mil por ano, pois o número de pedidos de locação era ínfimo em detrimento aos gastos ordinários do imóvel.

 

A segunda questão está na possibilidade de locação do salão social da sede administrativa, da Rua Alberto Folloni, para magistrados. Um regulamento também será desenvolvido nas próximas semanas para orientar associados quanto ao uso do espaço.

 

Outro ponto aprovado está na autorização para que seja levada à Assembleia Geral a proposta de alienação de quatro terrenos da Barra do Saí, no litoral paranaense.