Campeões da AMAPAR comentam a saga da conquista inédita do primeiro campeonato brasileiro de basquete para magistrados

Rômulo Cardoso Quinta, 04 Agosto 2016

Campeões da AMAPAR comentam a saga da conquista inédita do primeiro campeonato brasileiro de basquete para magistrados

Espírito olímpico - AMAPAR bateu tradicionais rivais, os donos da casa, confraternizou e levou o caneco inédito.

 

De forma incontestável, ao bater tradicionais rivais nas disputas esportivas da magistratura, a Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR) foi até a capital do Maranhão, São Luís, e trouxe o troféu inédito de primeira campeã brasileira de basquete para magistrados.

 

A campanha da AMAPAR foi arrasadora e começou de forma especial, ao baterem os tradicionais rivais gaúchos da AJURIS, por 29 a 16. A segunda vitória, expressiva, 44 a 25 foi contra os colegas paulistas, que representaram a APAMAGIS.

 

Na semifinal foi a vez de passar pelos maranhenses, donos da casa, da AMMA. A AMAPAR conquistou a vaga na final ao derrotar os anfitriões por 53 a 44. Na final, um passeio. A AMAPAR chegou confiante e ganhou dos magistrados do Rio Grande do Norte por 56 a 38. Não teve pra ninguém! De quebra, o Paraná ainda teve o cestinha da competição, Thiago Ernani Cardoso Silva.

 

UNIÃO E CONQUISTA

 

Ao enaltecerem a conquista, os campeões que representaram a AMAPAR destacam a união da equipe e também de colegas de outros estados para o fortalecimento da magistratura, como define o magistrado Bruno Henrique Golon, que participou da conquista inédita. “Com a integração dos associados por meio do esporte, há fortalecimento dos laços em nível nacional, de extrema importância para o fortalecimento da magistratura como um todo”, comenta. Mesmo o time sendo formado às pressas, como conta Bruno, a equipe demonstrou coesão e comprometimento – o que foi traduzido em quadra.

 

O magistrado enfatiza que a magistratura, atualmente, precisa de eventos como o realizado em São Luís para a união de todos os seus pares. “O campeonato de basquete, tal como o de futebol, iniciado há mais de 20 anos, inclusive por meio de um paranaense, demonstra a intenção deste elo”, afirma o magistrado, ao lembrar do saudoso colega, o paranaense Márcio Mendes, que foi o grande nome do incentivo ao esporte entre magistrados, com a organização dos primeiros campeonatos.

 

Também campeão, o juiz Rosaldo Pacagnan destaca a competição como possibilidade de fortalecer a amizade. Experiente, com mais de 25 anos de carreira, Rosaldo Pacagnan lembra que depois de 23 anos, quando participou e conquistou o título no futebol, a sensação se repetiu, agora no basquete. “Estou muito feliz de ter colaborado na conquista do título do basquete – inédito - 23 anos depois de jogar meu primeiro sulbrasileiro. O esporte renova mentes, reanima corações, constrói grandes amizades. Nosso grupo está de parabéns”, ressalta.

 

Guilherme Nieto comenta que fazer parte da equipe da AMAPAR – a primeira campeã nacional – é um grande orgulho e marca o nome de toda a equipe na história do esporte da magistratura nacional. “A equipe jogou unida e todos tiveram sua participação nessa conquista. Mas o mais importante é a confraternização com aqueles de quem já somos amigos e as novas amizades que fazemos a cada evento, tanto do Paraná como dos demais estados”, comenta.

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Pai e filho campeões - Ernani Silva e o filho Thiago comemoram o caneco no basquete.

 

O “caneco”, de forma inédita, também é comemorado pelo magistrado Rafael Pedroso, que destaca a possibilidade de participar da conquista com amigos. “Fazer em quadra os mesmos lances dos astros da NBA não é possível, mas é possível vivenciar as mesmas emoções de jogar em equipe em busca de um objetivo comum e de comemorar com os companheiros a vitória conquistada com garra e união. É por isso que vale a pena acreditar no esporte e na amizade. É com esses sentimentos que retorno de São Luís, onde a AMAPAR conquistou o primeiro campeonato brasileiro de basquete para magistrados”, pontua.

 

Para o diretor de esportes da AMAPAR, Davi Pinto de Almeida, a entidade esteve muito bem representada no Maranhão. Embora o futebol seja o esporte mais tradicional da AMB, com competições regionais e nacionais todos os anos, o magistrado afirma que é impossível deixar de mencionar o sucesso que foi o primeiro campeonato brasileiro de basquete. “A AMAPAR deu show, literalmente triturou os adversários, resultado do esforço de cada um dos nossos jogadores. Como se não bastasse o troféu, o evento nos trouxe momentos incríveis. Foi fantástico ver o Ernani e o Thiago em quadra, pai e filho jogando juntos, emoção que só o esporte proporciona. Merece destaque especial, ainda, a participação do colega Rosaldo, que 23 anos depois de ganhar o primeiro campeonato brasileiro de futebol pela nossa querida AMAPAR, conquista, também, o primeiro título nacional do basquete associativo. Enfim, mais uma vez a AMAPAR mostrou para o Brasil que tem vocação esportiva”, comemora.

 

FUTEBOL

Paralelo ao campeonato nacional livre de basquete, também aconteceu o brasileiro de futebol na categoria master para magistrados. A campanha da AMAPAR, embora não tenha obtido vaga para disputar a semifinal, foi respeitável. Venceram os donos da casa, Maranhão, por 4 a1, emparam com a AMAGIS, de Minas Gerais, em 1 a 1 e perderam de 2 a 1 para os colegas cearenses. Ficaram em segundo lugar no grupo II, o que não foi suficiente para avançar às semifinais.

 

A delegação da AMAPAR foi composta pelos atletas Alexandre Barbosa Fabiani, André Luiz Schafranski, Bruno Henrique Golon, Carlos Henrique Licheski Klein, Davi Pinto de Almeida, Ernani Mendes Silva Filho, Gilberto Romero Perioto, Guilherme Frederico Hernandez Denz, Guilherme Moraes Nieto, Márcio Rigui Prado, Osvaldo Canela, Pedro Luis Sanson Corat,Rafael Vieira de Vasconcellos Pedroso, Ramón de Medeiros Nogueira, Rodrigo Brum Lopes, Rodrigo de Lima Mosimann, Rosaldo Elias Pacagnan e Thiago Ernani Cardoso Silva.

 

 

FINAL ANTECIPADA

 

O primeiro campeonato de basquete para magistrados, realizado em São Luís, no Maranhão, teve a participação de 06 equipes (Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte) e foi um marco para os paranaenses.

 

Após a classificação na primeira fase, o Paraná enfrentou, na semifinal, os donos da casa, o Maranhão, o grande favorito para levar o caneco, todavia, nosso time, que iniciou como azarão, passou a ter chances reais com a classificação em primeiro na chave.

 

Não contávamos que faríamos a semifinal com os maranhenses, mas, devido ao cruzamento inesperado, tínhamos que enfrentá-los naquele momento e não na final.

 

Iniciamos o jogo com o quinteto titular formado por GUILHERME NIETO, RODRIGO MOSIMANN, ERNANI MENDES, THIAGO ERNANI e MARCIO PRADO, o ginásio estava lotado de familiares e amigos dos colegas do Maranhão, que empurravam sua equipe lance a lance.

 

Sabíamos que o time maranhense era forte e truculento, seus jogadores atuavam utilizando primordialmente a força física, sendo que embaixo do garrafão os pivôs do nosso time, Guilherme e Rodrigo, tiveram que travar inúmeras batalhas com os adversários, aplicando tocos e conquistando rebotes. Conseguimos com os rebotes ganhos na defesa “puxar” os contra ataques, onde a velocidade e habilidade dos alas e armador foram imprimidas e redundaram em vários pontos, além de bolas de dois e três pontos certeiras.

 

No finalzinho do primeiro tempo o placar marcava 34 x 29 para nós, quando no último segundo acertamos uma bola de três pontos, após um contra-ataque puxado pelo Thiago em que a bola acabou sobrando para um arremesso certeiro de três pontos do armador (Marcio), ampliando um pouco o placar, o que nos deu mais tranquilidade para o segundo tempo.

 

O calor era intenso e o jogo muito “pegado”, o que levou a utilização de todos os atletas que compunham o time, entrando durante o jogo PEDRO CORAT, ROSALDO PACAGNAN, RAFAEL PEDROSO E BRUNO GOLON, que tiveram muita garra e disposição, pois já tinham disputado o futebol e o desgaste físico era evidente.

 

O jogo se arrastou ponto a ponto até que nos últimos minutos conseguimos abrir uma vantagem no placar e sacramentar a vitória sobre os favoritos, por 53 X 44, que incrédulos deixaram a quadra de forma desolada.

 

Ao final do jogo a alegria estampada no rosto de cada colega e o reconhecimento dos adversários à nossa vitória, trazia a certeza que o título ocorreria no dia seguinte, e foi o que aconteceu, o PARANÁ se tornou o primeiro campeão de basquete para magistrados, nas terras maranhenses.

 

Marcio Rigui Prado 

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