Desembargador Antonio Loyola Vieira fala da satisfação em ser agraciado com o título de Cidadão Honorário de Apucarana

Embora rápida, a passagem do desembargador Antônio Loyola Vieira pela comarca de Apucarana, no ano de 1989, como juiz substituto, foi marcante, tanto que na sexta-feira (26) o magistrado foi agraciado com o título de Cidadão Honorário daquele município.

Ao falar com exclusividade à AMAPAR, sobre a satisfação em receber a honraria, o desembargador Loyola voltou no tempo e lembrou fatos que justificaram o reconhecimento dos cidadãos de Apucarana, embora o magistrado considere que apenas cumpriu com seu trabalho. “Foi uma passagem muito rápida, mas tive o reconhecimento da população, prefeito e vereadores. Algumas decisões, de cunho social, atingiram objetivos que os cidadãos não esperavam”, comenta.

Uma das decisões de Loyola, de repercussão pública, negou um mandado de segurança referente aos serviços funerários de Apucarana. A decisão foi lembrada pelas autoridades presentes à solenidade de entrega do título de cidadania honorária e resultou na criação do serviço funerário municipal à população de baixa renda. “Considero uma decisão normal, mas deram muita ênfase. Posteriormente, em recurso de apelação, a magistrada Denise Arruda, que depois virou ministra, de saudosa lembrança, denegou a apelação, ao manter minha decisão”, conta.

Já na condição de desembargador, Loyola também trabalhou na elevação de Apucarana à entrância final e na criação da 2ª vara criminal da comarca - estruturações ocorridas durante a gestão 2011/2012 no TJ, com a destacável passagem de Miguel Kfouri Neto na presidência do TJ-PR.

Trajetória – Ao deixar Apucarana, Antônio Loyola Vieira assumiu a titularidade em Quedas do Iguaçu. Passou por Mallet e São José dos Pinhais. Atuou na 3ª vara criminal de Curitiba e como juiz auxiliar durante as gestões dos presidentes Cláudio Nunes do Nascimento (1995/1996) e Henrique Lenz Cezar (1997/1998). Chegou ao cargo de desembargador no ano de 2008.