Espírito de gratidão e casa cheia na AMAPAR marcam a entrega da Comenda Alceste Ribas de Macedo

Rômulo Cardoso Quinta, 01 Setembro 2016

Espírito de gratidão e casa cheia na AMAPAR marcam a entrega da Comenda Alceste Ribas de Macedo

 Da esq. para a dir.: Devanir Manchini, Frederico Mendes Junior, José Cândido Sobrinho, Alberto Ludovico e Clairton Spinassi. 

Com o espírito de gratidão a AMAPAR fez na concorrida noite de quarta-feira, dia 31 de agosto, data singular na história do país, a entrega da comenda Alceste Ribas de Macedo.



Ao todo, foram concedidas sete medalhas, pois a diretoria e a comissão responsável pelo ato decidiram unir as solenidades referentes às edições dos anos de 2015 e de 2016. O evento também teve caráter cultural, com o lançamento da 13a edição da revista Toga e Literatura e sessão de autógrafos da obra Cotidiano Forense, de autoria do desembargador Robson Marques Cury.


Em gesto singular e de reconhecimento biográfico, a AMAPAR reservou medalhas aos quatro magistrados mais antigos em atividade no 1o grau, são eles: Devanir Manchini, José Cândido Sobrinho, Clairton Mario Spinassi e Alberto José Ludovico. Também foram agraciados o professor e advogado Romeu Felipe Bacellar, o diretor jurídico da Itaipu Binacional, Cezar Eduardo Ziliotto, além do engenheiro e ex-craque do Clube Atlético Paranaense, Nivaldo Carneiro Rodrigues.

 

Ao saudar os presentes, que lotaram as dependências do andar térreo da sede administrativa da AMAPAR, na Rua Alberto Folloni, o presidente da entidade, Frederico Mendes Junior, explicou que o caráter coletivo do ato também faz alusão às comemorações no cenário jurídico que acontecem no mês de agosto, pois marcam o aniversário da AMAPAR e a instalação dos cursos jurídicos no país, ambos no dia 11.

 

Compuseram a mesa, ao ladearem o mandatário da AMAPAR, o presidente em exercício do TJ-PR, Renato Bettega, o presidente do TRE-PR, Luiz Fernando Tomasi Keppen, o ex-presidente do TJ-PR e da AMAPAR, Miguel Kfouri Neto, e o diretor de assuntos institucionais da AMAPAR e presidente da comissão da comenda, Geraldo Dutra de Andrade Neto. A noite foi prestigiada por mais de 200 pessoas, entre várias autoridades dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo e da sociedade civil.

 

comenda sete

 

“A palavra de ordem é gratidão”


A comenda Alceste Ribas de Macedo, que leva o nome do primeiro presidente da associação, é o reconhecimento público e máximo da AMAPAR às pessoas que contribuem com a história da entidade, da magistratura paranaense e do Poder Judiciário. Foi criada durante a presidência do desembargador Miguel Kfouri Neto, no biênio 2008/2009.


Frederico Mendes Junior sintetizou o caráter especial do evento, ao falar da gratidão que a magistratura nutre pelos homenageados. “Hoje é uma solenidade de agradecimento às pessoas que fizeram muito pelo Judiciário do estado do Paraná e pelo Judiciário brasileiro. A palavra de ordem hoje é gratidão”, disse o presidente da AMAPAR.


Os quatro juízes homenageados com a medalha têm mais de 30 de carreiras e fizeram a opção pelo interior do Paraná. Devanir foi nomeado no concurso de 1981 e é juiz em Maringá. Ludovico, Cândido e Clairton iniciaram a carreira em 1984 e exercem a judicatura em Rolândia, Marechal Cândido Rondon e Maringá, respectivamente.

Os demais homenageados, Cezar Ziliotto, Romeu Bacellar e Nivaldo Carneiro, receberam o agradecimento e reconhecimento da mesma forma. “São pessoas que contam com o reconhecimento da AMAPAR e da magistratura paranaense. Queria externar aos senhores a gratidão da magistratura paranaense e dizer que essa medalha é um símbolo, ao representar a amizade e gratidão”, destacou Frederico.


Em nome dos sete homenageados falou o professor Romeu Felipe Bacellar, que traz na biografia grande aproximação da AMAPAR e do Poder Judiciário do Paraná. Bacellar advogou em diversas gestões e ainda patrocina ações na entidade, foi funcionário do TJ-PR e tem diversos parentes magistrados, incluindo o avô, Clotário Portugal, que presidiu o Tribunal. “Tive a oportunidade de conhecer na magistratura figuras brilhantíssimas. O Tribunal foi uma escola que pagou para me ensinar”, afirmou.

 

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Casa cheia - Noite de homenagens e cultura na AMAPAR atraiu mais de 200 pessoas à sede da Alberto Folloni


Cotidiano Forense e Toga & Literatura


A AMAPAR também apresentou ao público a 13a edição da revista cultural Toga & Literatura, que tem como editora a professora Chloris Elaine Justen de Oliveira, diretora do departamento de Arquivo e Memória da AMAPAR. O trabalho de Chloris com a “Toga” foi elogiado pelo presidente Frederico Mendes Junior, sobretudo pela qualidade apresentada ao resgatar a memória do Poder Judiciário e enaltecer a veia cultural da magistratura. “A professora Chloris realiza o trabalho com afinco, trabalho solitário, que tem rendido bons frutos”, ressaltou o magistrado.


Outra obra apresentada na noite foi Cotidiano Forense, de autoria do desembargador Robson Marques Cury. O livro reúne passagens especiais da carreira de Marques Cury, aforismos e pensamentos que nortearam até decisões do magistrado. “Quero compartilhar um pouco da minha experiência, por isso que apresento essa obra. Ela tem aspectos pitorescos, que mostram o lado pitoresco do Tribunal”, comentou.

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