Lideranças da magistratura fazem esforço concentrado em Brasília e reuniões com a ministra Cármen Lúcia e Renan Calheiros
Rômulo Cardoso Terça, 29 Novembro 2016
Lideranças da magistratura estão em Brasília desde a manhã desta terça-feira e fazem esforço concentrado, em reuniões com bases parlamentares, para garantir as prerrogativas e combater propostas que possam resultar em retaliação e enfraquecimento da atuação de juízes, desembargadores e de membros do Ministério Público.
Atentos às pautas nas casas legislativas – Câmara e Senado - representantes de associações de magistrados têm percorrido gabinetes de parlamentares para explicar os malefícios que poderiam ocorrer com a aprovação de projetos de lei e de PECs com o claro objetivo de cercear a atuação dos representantes do Poder Judiciário.
Em conversa com o senador Renan Calheiros, presidente do Senado, a futura diretoria da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), procurou (detalhes, falas do dr. Fred, outras informações sobre as propostas)….
Participaram da reunião da reunião com Renan Calheiros o próximo presidente da AMB, Jayme Martins de Oliveira Neto e o presidente da AMAPAR, Frederico Mendes Junior, que será responsável pela importante pasta de coordenação de toda a Justiça Estadual, além da juíza Renata Gil, presidente da AMAERJ e que será uma das vice-presidentes a partir do dia 15 de dezembro, quando a nova diretoria assume na AMB. Pela AMAPAR também estão presentes na capital federal os vice-presidentes Nilce Regina Lima, Wellington Coimbra de Moura e o diretor de assuntos institucionais Geraldo Dutra de Andrade Neto.
ALVO DE ATAQUES
Os futuros representantes da magistratura brasileira também tiveram encontro com a ministra Cármem Lúcia, presidente do STF e CNJ.
(ver fala do dr. Frederico)
Nesta terça-feira a representante máxima do Poder Judiciário fez pronunciamento, em sessão do CNJ, e criticou as tentativas de cerceamento das atividades dos juízes. “Os juízes brasileiros tornaram-se permanente alvo de ataques, de tentativa de cerceamento de sua atuação constitucional e, pior, busca-se mesmo criminalizar seu agir”, disse a ministra.
ATO PÚBLICO
Até o dia 1o de dezembro os representantes da magistratura nacional e paranaense permanecem em Brasília e farão, em frente ao STF, um ato público, a partir das 14 h, contra a impunidade e a corrupção. Também confirmaram presença representantes do Ministério Público. O objetivo da manifestação é demonstrar total contrariedade ao projeto de lei 280/2016 que criminaliza as atividades dos magistrados e de promotores – tratada como o PL de abuso de autoridade e que tem clara intenção de enfraquecer o combate à corrupção no país, principalmente depois da Operação Lava Jato.
ATO PÚBLICO