Magistrados do Paraná relatam à AMAPAR a experiência durante o curso de formação de formadores da ENFAM

Rômulo Cardoso Segunda, 19 Agosto 2019

Magistrados do Paraná relatam à AMAPAR a experiência durante o curso de formação de formadores da ENFAM

Entre os dias 13 a 15 de agosto, magistrados que lecionam ou pretendem lecionar na Escola da Magistratura do Paraná (EMAP) frequentaram, na cidade de Florianópolis, o módulo I, nível I, do Curso de Formação de Formadores semestralmente ofertado pela ENFAM.

 

Alguns participantes relataram à AMAPAR a experiência adquirida, como o desembargador Clayton de Albuquerque Maranhão, diretor-geral da EMAP, que frequentou o curso e destacou a oportunidade, com as aulas, de abordagem de variadas técnicas pedagógicas a partir de metodologias ativas, que veem o magistrado em contínua formação como centro da relação ensino-aprendizagem, como apontou. “Aprendemos a apreender os conteúdos, fazendo e não teorizando. Agindo dessa maneira em sala de aula, percebemos que o magistrado em formação é o protagonista da própria aprendizagem à medida que o conhecimento é construído e não imposto pelo professor”, disse.

 

Clayton Maranhão também lembrou do apoio do TJ-PR e da AMAPAR. “Temos, pois, de agradecer o apoio do presidente do nosso Tribunal, Adalberto Jorge Xisto Pereira, e também o presidente da AMAPAR, juiz Geraldo Dutra de Andrade Neto, cuja sinergia nos permite conduzir a Emap a um patamar de excelência no sistema nacional de Escolas Judiciais, capitaneado pela ENFAM, em Brasília”, complementou.

 

MAIS OPINIÕES

 

Também participante, a juíza Carolina Fontes Vieira apontou a oportundidade para redescobrir o significado e a importância do ensino inicial e continuado. “Acima de todas as competências desenvolvidas em termos de didática, planejamento e execução de ações de formação no contexto da magistratura, permitiu reviver a importância do julgamento humanizado e da complexidade das relações que permeiam a atividade do julgador. Sinceramente, espero poder contribuir com todos os (futuros) colegas da magistratura na multiplicação de ferramentas de ensino e aprendizagem”, completou.

 

A magistrada Bruna Greggio afirmou que o curso de formação foi essencial para a capacitação dos juízes que pretendem transmitir conteúdos, tanto para magistrados que recém entraram na carreira quanto para os que buscam uma formação continuada. “O aprendizado sobre a importância do planejamento das aulas e sobre a escolha da metodologia a ser utilizada foi fundamental para perceber quais são as formas mais eficazes de passar o conteúdo desejado”, disse.

 

Na visão do magistrado Marcelo Quentin o curso pode ser apontado como uma quebra de paradigmas no sentido de mostrar que é possível trabalhar com metodologias ativas no campo do Direito e do Judiciário. “Mais do que isso. Ficou claro que são métodos eficazes no escopo de trabalhar e tornar perene os conteúdos necessários à formação tanto de magistrados de início de carreira quanto de magistrados mais experientes”, explicou.

 

Também participaram dessa primeira etapa as juízas Denise Damo Comel, Danielle Mota Comar, Débora Demarchi e os juízes Mário Celegatto, Antônio Evangelista de Souza Netto e Lourival Pedro Chemim.

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