Violência contra mulher e igualdade de gênero são temas do Justiça para Todos

O programa Justiça para Todos continua, nesta sexta-feira (2), discutindo a violência de gênero. Desta vez, a juíza Zilda Romero falou mais especificamente sobre a violência contra a mulher e complementou informações trazidas pela juíza Taís Scheer na quinta-feira (1), com relação à campanha ''16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher: machismo, já passou da hora''.

Além disso, a magistrada também discorreu a respeito dos tipos de violência contra a mulher, elencados pela Lei: ''A Lei Maria da Penha concentra vários tipos de violência contra as mulheres. As mulheres procuram mais a Justiça quando sofrem violência física, porque elas deixam marcas'' disse e prosseguiu: ''é mais difícil a mulher procurar a Justiça quando a violência é psicológica ou moral, porque ela deixam marcas internas, às vezes, as mulheres entram em depressão e não têm coragem de denunciar por medo de sair de casa ou do marido, namorado descobrir a denúncia''.

A magistrada também falou sobre a luta de igualdade de gênero. ''Normalmente, nós fazemos essa distinção do filho ser educado de uma maneira e a filha de outra forma, sempre achando que a vontade do homem é que prevalece'', disse e finalizou: ''as leis estão mudando. Até bem pouco tempo atrás o Código Civil tornava a mulher inimputável, ela não tinha capacidade de decisão, há muito pouco tempo a mulher começou a votar e ser eleita. Então, nós temos que combater essa forma de educação, temos que lutar pela igualdade de gênero, igualdade de tratamento entre o homem e a mulher, é isso que nós queremos''.

Confira a entrevista na íntegra com a juíza Zilda Romero