AMAPAR reúne mais de 90 magistrados na sede da entidade para ato em defesa da independência do Poder Judiciário
Rômulo Cardoso Sexta, 18 Março 2016
Mais de 90 juízes e desembargadores atenderam ao chamamento da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR) e participaram nesta sexta-feira, dia 18, de ato pela independência do Poder Judiciário. Além de registrarem o histórico momento em fotografia, magistrados manifestaram, em discurso, o orgulho de pertencerem ao Poder Judiciário.
“Não admitiremos tentativas da desqualificação da atuação dos juízes deste país”, destacou a 1ª vice-presidente da AMAPAR, Nilce Regina Lima, em discurso acompanhado pelos colegas de toga e cidadãos que passavam em frente à sede da AMAPAR e buzinavam como demonstração de apoio.
NO PARANÁ E NO BRASIL
Magistrados no interior do estado e de outras regiões do país também aderiram de forma maciça ao movimento altamente propagado de valorização do Poder Judiciário, que foi estimulado diante do atual momento conturbado vivido no país.
Entende-se o momento delicado e que, em razão dos personagens envolvidos nos escândalos de corrupção apurados nas diversas instâncias do Poder Judiciário, os juízes – notadamente aqueles envolvidos diretamente nos julgamentos – seriam duramente criticados.
Postagens no Facebook trazem juízes togados ao lado de servidores, com faixas e cartazes contendo mensagens que ressaltam a independência do Judiciário e importância do papel do juiz frente à garantia do estado democrático de direito.
Na rede social, as fotos dos perfis de magistrados também estão “togadas”, com mensagens sobre a independência do Judiciário e em apoio à operação Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro. “Magistratura – honramos nossa toga”, são as palavras de ordem no atual momento.
No interior do estado magistrados reuniram demais servidores e posaram para fotos, com orgulho, ao salientarem a importância de um Poder Judiciário forte e independente. Juízes de Maringá publicaram manifesto onde tratam da independência das decisões judiciais – que devem ser atacadas por recurso, tal como previsto na lei e Constituição da República. Na capital paranaense e em outros estados não é diferente. Movimentos semelhantes foram realizados pela AMAERJ, AMB, ANAMATRA, AJUFE, AMAGIS-DF, APAMAGIS, AJURIS, AMAGIS, AMAMSUL, AMC, AMAB, ACM, ASMEGO, AMERON e ASMETO.
Maringá
Cornélio Procópio
Juízes do Fórum Criminal de Curitiba