Representante do Paraná comenta reunião na AMB sobre a reforma na previdência e aguarda sugestões dos associados da AMAPAR

A reforma da previdência proposta pelo atual Governo Federal rendeu produtiva reunião do grupo de trabalho formado pela AMB, nesta terça-feira, dia 17, em Brasília.

Ao trazer as novidades das questões afetas à magistratura, aos associados da AMAPAR, o juiz Marco Antônio da Cunha Araújo pode sugerir aos seus pares, durante encontro na capital federal, algumas das linhas que serão traçadas com o intuito de realizar uma verdadeira força-tarefa diante do impacto que a reforma previdenciária poderá provocar nas carreiras públicas.

Marco Antônio da Cunha Araújo passou a atuar na secretaria de assuntos institucionais na nova AMB. 

- "QUEREMOS CONTRIBUIR NO DEBATE" - acrescenta Marco Antônio Araújo, representante da AMAPAR no encontro. 

Como conta o representante da AMAPAR, o atual momento na condução dos trabalhos está na formação de estudos com a colhida de sugestões para analisar a proposta no sentido de verificar o que é possível aceitar, as questões negociáveis e também os pontos inadmissíveis, que serão confrontados. “Também estaremos colhendo a sugestão de representantes de outras carreiras públicas, pois todos as classes do setor público, sem exceção, serão atingidas. Queremos contribuir no debate, para traçarmos as linhas de ação, rever a proposta, artigo por artigo, estudar emendas ao estabelecer uma frente no Legislativo, na tratativa junto aos parlamentares”, conta o representante da magistratura paranaense. 

O juiz Marco Antônio da Cunha Araújo, que atua na nova gestão da AMB na secretaria de assuntos institucionais, ressalta a importância do encaminhamento de sugestões por parte dos magistrados paranaenses, da ativa e aposentados.  Ele deixou à disposição o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., para que associados da AMAPAR possam opinar sobre as alterações previdenciárias que se avizinham no cenário das carreiras públicas.

ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Como comentou o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, a estratégia de trabalho também concentrará estudos na inconstitucionalidade da reforma, ao trabalharem em duas perspectivas – no Congresso e STF.

“Esta estratégia de trabalho faz com que cada um tenha como foco um assunto para o qual tem mais pendor. No jurídico, trataremos da parte legal com notas técnicas e pareceres que abordem não só a magistratura, mas também outras carreiras jurídicas como promotores e procuradores, por exemplo”, explicou.

Na reunião também foi definido que o subgrupo político envolverá, sobretudo, os presidentes das associações. Ainda de acordo com o presidente da AMB, a Comissão terá um grupo de mídia que cuidará de campanhas tanto para o público interno quanto para o externo. “É fundamental termos um tom uniforme em nossa comunicação. As entidades trabalharão em conjunto”, frisou.