Às vésperas do dia nacional da adoção, juiz de Faxinal relata à AMAPAR o deferimento de caso de duas irmãs adolescentes

Rômulo Cardoso Sexta, 22 Maio 2020

Às vésperas do dia nacional da adoção, juiz de Faxinal relata à AMAPAR o deferimento de caso de duas irmãs adolescentes

Na semana que antecede o dia nacional da adoção – comemorado na segunda-feira, dia 25 -, a AMAPAR divulga um caso especial, conduzido e relatado pelo juiz Norton Thomé Zardo e que teve como grata consequência a adoção de duas irmãs adolescentes, de 12 e 13 anos, por um casal residente no interior do estado do Rio de Janeiro.

 

A condução dos procedimentos do processo no atual momento, de necessária adoção do trabalho remoto, decorrente da pandemia da COVID-19, foi possibilitado pelo sistema Skype, contou o magistrado, ao agradecer o trabalho da equipe. “Graças ao trabalho de busca ativa da equipe multidisciplinar da Comarca, foram localizados pretendentes interessados no interior do Estado do Rio de Janeiro”, informou o magistrado.

 

Relata, ainda, que os então pretendentes foram até a comarca de Faxinal para conhecer as adolescentes, uma com deficiência intelectual leve. Após uma audiência no mês de fevereiro deste ano, demonstraram a intenção de adota-las e então foi iniciado o estágio de convivência.

 

Em plena pandemia, assinalou o magistrado, ao ser entrevistado pela AMAPAR, todos foram ouvidos, inclusive a equipe técnica. “Ao final da audiência, as equipes técnicas e o MP apresentaram pareceres orais e eu sentenciei o caso na própria audiência, deferindo a adoção ante o cumprimento de todos os requisitos legais”, comentou o magistrado.

 

Nos diversos casos de adoção, quando pautados em matérias nos meios de informação, ocorre a inevitável consequência, ainda bem, de serem envoltos de grande emoção, como foi o processo relatado pelo magistrado Norton Zardo. “Foi especialmente emocionante ver a alegria da família, todos juntos, acompanhando a leitura da sentença. Os adotantes, inclusive, agradeceram o empenho de todos o Poder Judiciário por, mesmo em razão da pandemia, conseguirmos concluir o processo sem percalços”, acrescentou.

 

Ao final, o magistrado leu e gravou a sentença de adoção – que foi escrita apenas para não haver nulidade. “Foi muito emocionante ver a alegria de todos”, ressaltou.

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